Bens de alvos da Operação Jogo Sujo II seguirão bloqueados, diz delegado

Os alvos são investigados por envolvimento na promoção de jogos de azar ilegais nas redes sociais.

Os influenciadores presos na Operação Jogo Sujo II, continuarão com contas bancárias e patrimônios bloqueados, conforme informou o delegado Humberto Mácola, diretor da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) ao GP1. Os alvos são investigados por promover jogos de azar ilegais, como o Jogo do Tigrinho, e, apesar da soltura, os valores envolvidos seguirão indisponíveis.

Foto: Reprodução / GP1Douglas Guimarães, Brenda Raquel, Milena Pamela, Pedro Lopes (Lokinho), Yrla Lima, Letícia Ellen e Diogo Xenon
Douglas Guimarães, Brenda Raquel, Milena Pamela, Pedro Lopes (Lokinho), Yrla Lima, Letícia Ellen e Diogo Xenon

De acordo com o delegado Humberto Mácola, os bens adquiridos com recursos de atividades ilícitas não serão devolvidos até decisão do Poder Judiciário que permita a devolução. Segundo a investigação da Polícia Civil, os valores bloqueados pela Justiça são exorbitantes.

“O que podemos adiantar é que são valores exorbitantes, consideráveis. Alguns bens que foram adquiridos em função dessa prática ilegal continuam indisponíveis e devem continuar assim. Eles foram incorporados aos autos, tanto bens móveis e imóveis, nada foi restituído e continuará assim até a deliberação do Poder Judiciário”, explicou o delegado Humberto Mácola.

Entenda o caso
A Operação Jogo Sujo II foi deflagrada no dia 9 de outubro e tem como alvos influenciadores de Teresina, que utilizavam suas redes sociais para promover jogos de azar ilegais. Os alvos da operação foram os influenciadores Lokinho, Letícia Ellen, Diogo Xenon, Milena Pamela, Brenda Raquel, Marta Evelin Lima de Sousa (Yrla Lima) e Douglas Guimarães Pereira Neves.

Os policiais constataram que os influenciadores exibiam constantemente bens de luxo, como carros, casas de alto padrão, viagens e jantares caros, criando a ilusão de que os jogos de azar são uma forma viável de se obter uma vida de luxo.

O levantamento produzido pela investigação da DRCI permitiu aos policiais evidenciar uma movimentação financeira astronômica, comparada aos ganhos auferidos de forma legal.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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