Biden determina que Estados Unidos priorizem vacinação de professores

Cada estado do país deve aplicar pelo menos uma dose de imunizante em cada educador até o fim de março

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, determinou nessa terça-feira (2/03) que os estados priorizem a vacinação de professores para garantir que as crianças possam voltar às escolas mais rapidamente e com segurança. Pediu ainda que os estados apliquem pelo menos uma dose de imunizante em cada educador até o fim de março.

Foto: Kevin Lamarque/ReutersO presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Biden anunciou que a farmacêutica MSD irá ajudar a fabricar a vacina da Johnson & Johnson de dose única contra a COVID-19, uma parceria semelhante às que foram vistas durante a Segunda Guerra Mundial. 

Com três vacinas disponíveis, ele afirmou que está confiante de que haverá vacinas suficientes para cada adulto dos Estados Unidos até o fim de maio. 

O presidente disse ainda que confia em atingir a meta de aplicação de 100 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 em seus primeiros 100 dias de governo.

"Os anúncios de hoje são um passo gigantesco em nossos esforços para vencer essa pandemia", disse Biden em pronunciamento na Casa Branca, transmitido pela televisão. "Mas eu tenho que ser honesto com vocês. Essa luta está longe do fim."

Para o democrata, o aumento da produção de três vacinas vai impulsionar os esforços para reabrir escolas. Ele lembrou as preocupações crescentes com a saúde mental e as disparidades cada vez maiores causadas pelos desafios do ensino a distância. 

Segundo o presidente, mais de 30 estados estão tomando medidas para garantir que seus educadores sejam vacinados. Biden disse que está utilizando a autoridade do governo federal para direcionar os estados remanescentes a seguirem o exemplo.

"Meu desafio é esse: queremos que todo educador, funcionário de escola ou cuidador de crianças receba pelo menos uma dose da vacina até o final de março", anunciou Biden, acrescentando que muitos pais estariam saindo do mercado de trabalho "em números espantosos" para ajudar seus filhos a estudarem remotamente.

Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil

Comentários