Diretório do PSB vai discutir situação da vereadora eleita Tatiana Medeiros após operação
A vereadora eleita é suspeita de lavar dinheiro de facção criminosa para usar em campanha eleitoral.O Diretório Municipal do PSB deve se reunir nos próximos dias para tratar da operação da Polícia Federal que mirou a vereadora eleita pelo partido, Tatiana Medeiros, nessa terça-feira (17). Ela é investigada por suspeita de lavar dinheiro para uma facção criminosa através do Instituto Vamos Juntos e depois utilizar os recursos em campanha eleitoral.
O vice-presidente do PSB de Teresina, Celso Henrique, que, mesmo considerando a situação preocupante, pregou cautela neste momento, uma vez que o caso ainda está em fase de investigação.
“A gente fica assustado e preocupado, sim, mas tem que esperar a conclusão da investigação, que acredito que está acontecendo rapidamente; a Polícia Federal está fazendo o seu papel. Enquanto partido, iremos fazer o nosso papel, mas esse papel só poderá ser cumprido no andamento das investigações. O partido vai se reunir, colocar em pauta essas situações, é uma questão grave, então tem que haver a conclusão das investigações, porque o relatório vai dizer os encaminhamentos para a gente, enquanto partido, tomar as devidas providências”, declarou Celso Henrique.
Celso Henrique informou que se reunirá em breve com o presidente municipal do PSB, o secretário estadual de Planejamento Washington Bonfim. Após essa conversa, eles devem agendar uma reunião com os demais membros da sigla.
“Vou me encontrar com o professor Washington para colocar em pauta essa discussão e convocar uma reunião do diretório, mas, diante de tudo isso, a gente só poderá fazer algo de maneira mais concreta com o andamento do inquérito”, concluiu Celso Henrique.
Operação da PF
A Polícia Federal deflagrou a Operação Escudo Eleitoral na manhã dessa terça-feira (17), para dar cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão em desfavor da vereadora eleita Tatiana Medeiros. Um dos endereços é a sede do Instituto Vamos Juntos, fundado pela vereadora eleita, que fica localizado na zona norte da capital.
As ordens judiciais foram determinadas no bojo da investigação que apura a utilização do Instituto Vamos Juntos para lavar recursos provenientes de organização criminosa e depois utilizá-los na eleição municipal deste ano.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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