Dr. Carlos Júnior critica posturas de candidatos e defende voto por ideologia
A eleição promete ser um marco para os advogados, que terão a oportunidade de escolher entre diferentes projetos de liderança.Na noite de ontem (21), o debate entre os candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB-PI) trouxe reflexões sobre o futuro da advocacia. Um dos momentos de maior destaque foi a fala de Dr. Carlos Júnior, advogado com 12 anos de carreira e histórico de militância em defesa dos princípios éticos e democráticos da profissão. Ele criticou práticas políticas tradicionais e defendeu uma advocacia independente, focada na representatividade genuína e na valorização da categoria.

Dr. Carlos Júnior iniciou sua reflexão com um questionamento contundente sobre a independência e autonomia política de candidatos que possuem vínculos diretos com instituições e cargos que exigem neutralidade. “Vocês acham que um candidato que tem o sonho de ser desembargador, que já foi votado pelo tribunal, terá autoridade para cobrar o respeito à advocacia? Como pode alguém que depende do tribunal defender os interesses da classe com isenção?", provocou o advogado.
O candidato também apontou a falta de sensibilidade de profissionais que, distantes da realidade diária dos advogados, desconhecem as dificuldades enfrentadas pela categoria. “Quem não sente na pele as dores da advocacia, que vive de contratos e mensalidades, não sabe o que é enfrentar uma fila para receber um alvará ou lidar com as frustrações do dia a dia do exercício da profissão”, enfatizou.
Dr. Carlos Júnior destacou sua proximidade com as necessidades dos advogados. Ele se definiu como "um advogado militante, guiado pela ética e pela moralidade", comprometido em construir uma advocacia forte, baseada na representatividade e no diálogo direto com os colegas.
Outra parte do seu discurso foi dedicada à crítica de práticas políticas oportunistas, como a troca de votos por favores ou festas extravagantes. “A inovação política que queremos trazer é uma política de força, de propostas, de pegar na mão e pedir voto, que a pessoa vote por ideologia, não porque deu algo, não porque fez parcerias e contratos, não porque fez festas e mais festas com whiskys caros, com cervejas, com comida. A advocacia não está à venda.”, declarou. A eleição promete ser um marco para os advogados, que terão a oportunidade de escolher entre diferentes projetos de liderança e futuro para a classe.
Fonte: JTNEWS
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