Ex-gerente do Banco do Brasil é procurado pela Polícia Civil do Piauí acusado de fraude

A autoridade policial obteve ainda o afastamento dos sigilos bancário e fiscal do investigado.

O ex-gerente do Banco do Brasil e advogado, identificado como Flávio Santos Costa, alvo de mandado de prisão temporária na Operação Contrafeito, deflagrada em Teresina-PI e Timon-MA pelo Departamento de Combate a Corrupção (DECCOR), está sendo procurado pela Polícia Civil do Piauí.

Foto: Jacinto Teles/JTNewsBanco do Brasil
Banco do Brasil

Segundo a investigação da DECCOR, Flávio Santos Costa, na condição de então gerente do Banco do Brasil da agência do Liceu, tinha a tarefa de facilitar as operações bancárias, autorizar empréstimos para empresas fictícias ligadas ao grupo, oferecer informações privilegiadas aos criminosos, em especial, a Matheus de Araújo e Silva e Elinaldo Soares da Silva, que foram identificados no primeiro inquérito da Operação Faker, que culminou na operação deflagrada nessa quarta-feira (04) e visou desarticular um grupo suspeito dos crimes de corrupção, fraude documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro contra instituições bancárias, em Teresina.

Com a instauração do segundo inquérito, a Polícia Civil obteve o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de Flávio Santos Costa e restou comprovado que, em função das ajudas aos membros do grupo, Flávio recebeu elevadas quantias de valores oriundos das contas de empresas de fachadas operadas pelo investigado Elinaldo e seus dois filhos. Dessa forma, ficou evidenciado que o ex-gerente recebeu transferências bancárias diretas de quantias oriundas das contas do próprio Elinaldo e dos seus filhos (Matheus e Ellen).

Flávio Santos Costa pediu demissão do Banco do Brasil

Depois das prisões de Elinaldo e Matheus, ocorridas na Operação Faker, deflagrada em 2022, o Banco do Brasil identificou, internamente, ações suspeitas de Flávio Santos Costa. Segundo a Polícia Civil, receoso com o que poderia acontecer, ele pediu demissão da instituição bancária, que já havia aberto um procedimento para apurar a conduta do profissional.

Para a polícia, o objetivo foi esquivar-se das responsabilidades.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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