FMS em Teresina altera protocolo e recomenda dexametasona em casos leves de COVID-19

A droga tem efeito anti-inflamatório é de baixo custo. O Ministério da Saúde do Reino Unido confirmou que vai inclui-la no tratamento do novo coronavírus

A Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), mudou o protocolo de tratamento de pacientes infectados com o Novo Coronavírus incluindo a dexametasona para casos com sintomas leves da doença.

Foto: Brunno SuênioFundação Municipal de Saúde (FMS)
Fundação Municipal de Saúde (FMS)

O protocolo recomenda aos médicos que considerem a prescrição de dexametasona 6mg/h por dez dias se os sintomas persistirem por mais de sete dias, sempre associada à azitromicina 500mg/dia por cinco dias.

O documento também estabelece que o ideal é que o uso de corticoides seja realizado em ambiente hospitalar. "Sempre que possível realizar avaliação laboratorial e radiológica prévia ao uso de corticoide", detalha o protocolo.

Em pacientes com quadros clínicos mais moderados da doença, o protocolo da FMS recomenda prescrever dexametasona 6mg/dia por dez dias associada à ceftriaxona durante, pelo menos, 7 dias.

Nestes casos, a dexametasona pode ser substituída por prednisolona 40mg/dia ou metilprednisolona 30 mg/dia. Nos casos mais graves, o protocolo de uso da dexametasona é o mesmo dos tipos moderados de Coronavírus.

Cabe informar que o corticoide dexametasona já fazia parte do protocolo adotado pela Fundação Municipal de Saúde só que no tratamento de pacientes com quadro de saúde mais grave pela COVID-19 em Teresina.

Apesar de já ser usada nos hospitais do Brasil, a droga se tornou assunto no mundo todo devido ao resultado de pesquisas realizadas por cientistas da Universidade de Oxford, que mostraram a redução de um terço das mortes em pacientes que precisavam de tratamento com oxigênio e receberam tratamento com dexametasona.

A droga tem efeito anti-inflamatório é de baixo custo. O Ministério da Saúde do Reino Unido confirmou que vai inclui-la no tratamento do novo coronavírus.

Fonte: GP1

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