Gaeco deflagra operação contra empresas ligadas a facções em Teresina, Timon e Caxias
As investigações apontaram que a organização criminosa tem um sistema de lavagem de dinheiro com a utilização de empresas, para o escoamento dos valores resultantes de negócios ilícitosO Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, em parceria com o Gaeco do Piauí, Polícia Civil do Maranhão e Instituto de Criminalística de Timon deflagraram, na manhã desta quinta-feira (10/06), a Operação Mormaço.

O objetivo da operação é desarticular uma facção com atuação nos dois estados. Foram alvos pessoas físicas e jurídicas em Teresina (PI), Timon e Caxias (MA). Ao mesmo tempo, as Superintendências da Polícia Federal realizaram nos dois estados, a Operação Hesíodo, que tem alvos em comum com a Operação Mormaço.
Investigações

As investigações, iniciadas há cerca de um ano, mostraram que a organização criminosa tem um sistema de lavagem de dinheiro com a utilização de empresas para o escoamento dos valores resultantes de negócios com drogas ilícitas, armas de fogos, veículos e peças de automóveis, além de outras atividades.
Por meio de alguns investigados e de pessoas ligadas a eles, o dinheiro era aplicado em agências de veículos, arenas esportivas e aquisição de imóveis, além de outros segmentos empresariais, afim de dificultar o rastreamento dos valores pela polícia.
Após Representação formulada pelo Gaeco maranhense, a 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luis (MA), que atua no processamento e julgamento dos crimes de organizações criminosas, determinou o sequestro de bens móveis e imóveis avaliados em aproximadamente R$8 milhões, além de bloqueio de ativos financeiros diversos.
Ainda conforme as investigações foi possível detectar movimentações de ativos dos investigados que chegaram próximo aos R$90 milhões.
Histórico
Ainda no ano de 2020, o Gaeco do MP-MA remeteu informações à Superintendência da Polícia Federal em Teresina, repassando a notícia de que traficantes estariam solicitando autorizações de registros de arma de fogo na capital piauiense.
A partir daí, a Superintendência Regional do Piauí desencadeou a operação Integração I, com o Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas do Maranhão, em 9 de setembro do mesmo ano.
Em seguida, os dados colhidos foram compartilhados com a Superintendência da Polícia Federal maranhense, viabilizando a atividade de hoje, enquanto coube ao GAECO-MA deflagrar a operação Mormaço, atingindo em cheio o patrimônio da organização criminosa.
Fonte: JTNEWS
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