Homem que atacou professora com seringa em Teresina é liberado após se apresentar à polícia

Igor Oliveira foi levado ao Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, para ser submetido a exames.

O homem acusado de atacar uma professora com uma seringa em uma escola na zona leste de Teresina se apresentou à polícia na manhã desta terça-feira (25). Igor de Sousa Alves Oliveira, 23 anos, compareceu à sede da Delegacia-Geral da Polícia Civil do Piauí acompanhado de dois advogados.

Foto: ReproduçãoIgor de Sousa Alves Oliveira, 23 anos
Igor de Sousa Alves Oliveira, 23 anos

Após se apresentar, Igor Oliveira foi encaminhado ao Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, onde será submetido a exames a fim de verificar se ele possui alguma doença grave.

Segundo o delegado Tales Gomes, diretor da Divisão de Operações Especiais (DEOP), o acusado responde a dois processos criminais e estava preso até o dia 12 de março.

“Ele responde a dois processos criminais por roubo no ano de 2024, foi preso e solto agora no dia doze de março. Ele passou todo o processo preso, foi julgado e condenado pela Primeira Vara Criminal de Teresina, foi aplicada pena de quatro anos e por conta desse quantitativo de pena o juiz concedeu o direito de ele apelar em liberdade”, explicou o delegado.

Ainda conforme o delegado, inicialmente Igor Oliveira deve responder pelo crime de lesão corporal. A professora vítima do ataque confirmou que, da seringa usada por ele saiu um líquido não identificado.

“O único crime que está materializado é o de lesão corporal. A vítima foi submetida a exame de corpo de delito, que constatou a lesão corporal. Conforme o relato da vítima, ela chegou, estacionou o carro e ia se dirigindo para o portão [da escola] e o rapaz disse que queria beber água. No momento em que ela foi falar se podia entrar no colégio ou não ele já se abaixou, tirou a seringa do bolso esquerdo e golpeou a professora na região das costelas. Dizendo a vítima que teria saído um líquido branco dessa seringa, que também molhou a calça dela na região da perna”, completou Tales Gomes.

A professora está sob acompanhamento médico e deve ser submetida a novos exames. “O médico falou que com trinta dias ela tem que fazer um novo exame para saber se adquiriu alguma moléstia grave”, concluiu o delegado Tales Gomes.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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