Juíza manda advogada envolvida com Bonde dos 40 em Timon para prisão domiciliar

Na mesma decisão, a magistrada recusou pedido de revogação da prisão preventiva da advogada.

A juíza Maria da Conceição Privado Rêgo, da Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados, substituiu a prisão preventiva da advogada Maysa Chrislayne de Assis Sousa Silva por domiciliar. Maysa foi presa em dezembro de 2024, em Timon, acusada de envolvimento com a facção criminosa Bonde dos 40.

Foto: Reprodução / Redes SociaisMaysa Chrislayne de Assis Sousa Silva
Maysa Chrislayne de Assis Sousa Silva

No pedido, a defesa de Maria Chrislayne alegou resumidamente que a advogada é ré primária, possui residência fixa, é acompanhada por psicólogo e que é mãe de uma criança de três anos, fatos que ensejariam a prisão domiciliar, conforme os Arts. 318 e 319 do Código de Processo Penal.

“Verifica-se, em consulta aos sistemas Jurisconsult e PJe, que inexistem outros registros criminais em face da representada em testilha, não havendo, a priori, nenhuma situação excepcional que impeça a substituição de sua prisão preventiva em prisão domiciliar”, consta da decisão da juíza.

Para tal, a magistrada determinou que Maysa deve usar tornozeleira eletrônica e não poderá sair de sua residência, exceto em caso de emergência médica ou para participar de algum ato processual.

Defesa pleiteou a revogação da prisão preventiva
A defesa também pleiteou a revogação da prisão preventiva de Maysa, pedido negado pela juíza Maria da Conceição. A magistrada alegou que a restauração completa da liberdade da advogada “impõe elevado e inadmissível grau de ameaça à ordem pública, diante da gravidade concreta e pluralidade dos crimes a ela imputados”.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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