Manifestantes fecham Ponte da Tabuleta em Teresina em protesto contra resultado do 2º turno

O protesto acontece mesmo após determinação do STF para desbloqueio das vias sob pena de prisão do diretor da PRF

Na manhã desta terça-feira (01/11), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a realizar uma manifestação em Teresina, interrompendo o trânsito na BR-316, no trecho que dá acesso à Ponte da Tabuleta, que liga a capital ao município de Timon (MA).

Foto: Reprodução/WhatsAppManifestantes fecham Ponte da Tabuleta em protesto contra resultado do 2º turno
Manifestantes fecham Ponte da Tabuleta em protesto contra resultado do 2º turno

O grupo questiona o resultado do 2º turno da eleição presidencial, que terminou com a vitória de Lula (PT). Os manifestantes utilizaram galhos de árvores e pneus para impedir a passagem de veículos. 

Por causa do protesto, congestionamentos se formaram nos dois sentidos da via. Veículos de carga formaram fila também nos dois sentidos. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal está no local e tenta negociar com os manifestantes. 

Por volta das 7h30 da manhã, a via foi parcialmente liberada. Os manifestantes passaram a permitir a passagem de veículos em uma das pistas por vez. O grupo disse que vai permanecer no local por tempo indeterminado, aguardando um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no último domingo. 

Por meio de nota, o Sindicato dos Transportadores de Cargas e Logística do Piauí(Sindicapi) se manifestou contra as manifestações e o bloqueio do trânsito em pontos considerados essenciais. 

Nota na íntegra

"A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, e o Sindicato dos Transportadores de Cargas e Logística do Piauí (SINDICAPI), entidade responsável pelo setor dos transportes no Piauí, acompanham as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.

Respeitamos o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.

Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Nesse sentido, a CNT e o SINDICAPI tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil.

Confederação Nacional do Transporte e SINDICAPI".

Fonte: JTNEWS

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