Marinha continua buscas por desaparecidos da queda de ponte entre TO e MA

As buscas, que envolvem 52 militares no local e 20 em apoio remoto de Belém (PA), começaram às 8h.

A Marinha do Brasil segue com as buscas pelos desaparecidos no desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins, ocorrido no último domingo, 22. Até o momento, oito mortes foram confirmadas e 11 pessoas permanecem desaparecidas. Para facilitar os trabalhos, a Usina Hidrelétrica de Estreito (MA) reduziu a vazão da água da represa às 6h da manhã desta quinta-feira, 26. As buscas, que envolverão 52 militares no local e 20 em apoio remoto de Belém (PA), começaram às 8h, após análises detalhadas da água para garantir a segurança dos mergulhadores.

Foto: Reprodução / Redes SociaisPonte Juscelino Kubitschek de Oliveira
Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira

Além da Marinha, os Corpos de Bombeiros Militares do Maranhão, Pará e Tocantins continuam colaborando na operação de resgate, que não tem previsão para término. A equipe conta com mergulhadores especializados e suporte técnico para mapear a área submersa em busca de vítimas e vestígios do acidente. O trabalho minucioso é necessário devido à complexidade do local e às condições do rio após a tragédia.

A Polícia Federal (PF) também atua na investigação das causas do desabamento da ponte, que fazia parte da BR-226. Em nota, a instituição informou que suas superintendências regionais no Maranhão e no Tocantins conduzem as apurações, tendo instaurado um procedimento de investigação preliminar. Cinco peritos do Instituto Nacional de Criminalística, entre eles engenheiros civis e especialistas em meio ambiente, foram deslocados para Imperatriz (MA) para realizar análises detalhadas no local.

Além da PF, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) abriu uma sindicância para investigar as causas do acidente. Técnicos do órgão estão avaliando os aspectos estruturais da ponte, cuja manutenção e condições prévias podem ter contribuído para o colapso. A parceria entre as instituições busca fornecer respostas rápidas e detalhadas à população sobre o que levou ao desabamento.

As investigações também incluem a análise de possíveis danos ambientais causados pela tragédia. A redução da vazão da represa pela usina foi uma medida para mitigar riscos e facilitar o trabalho das equipes de resgate e perícia.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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