Na CPI do Transporte Coletivo, empresário alega que a prefeitura atrasa repasses desde 2015
Já o representante da TransPremium, declara que perdeu a licitação mas que atuava no transporte de Teresina mesmo sem autorizaçãoNessa terça-feira (01/6), A Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) do Transporte Público deu prosseguimento às oitivas que vem acontecendo desde o mês de maio, dessa vez com os depoimentos dos representantes da empresa São Cristóvão, que compõe o Consórcio Urbanus, e da empresa TransPremium, que participa do Consórcio Poty.
Durante o seu depoimento, o empresário Hilney Campelo, representante da empresa São Cristovão, disse que os atrasos nos repasses da prefeitura acontecem desde o início da licitação em 2015, o que inviabilizou o sistema. "A licitação foi feita em 2015 e o primeiro repasse só foi feito em junho de 2016, um ano e meio depois", disse o empresário.
Hilney afirmou que os empresários não participaram ativamente da elaboração do edital de licitação e nem das discussões sobre a execução do plano diretor de transporte. O empresário também defendeu a repactuação e antecipação de receita para a renovação da frota dos veículos que atuam no transporte coletivo.
"O que dificulta muito a gente é o não pagamento, por isso que as empresas estão passando por dificuldades. Assim como as empresas acreditaram no edital, lá em 2015, que fizeram a antecipação de uma compra que estava prevista no edital e fomos remunerados. Faria um financiamento direcionado para a compra de ônibus novos, para poder ser investido no sistema, para todos os consórcios. Esses ônibus seriam a título de antecipação e seriam descontados em um acerto de contas futuro", prôpos o representante.
Empresa atuando sem licitação aprovada
O empresário da Premium, Claudionor Costa Silva, declarou na CPI que a sua empresa participou da licitação em 2014, mas foi desclassificada.
Pórem, de acordo com ele, posteriormente a Premium foi convidada pelo Consórcio Poty para reforçar o serviço na zona norte da capital, começando a atuar no início de 2018, com a disponibilização dos veículos mesmo sem autorização e só em novembro do mesmo ano a inserção da empresa no consórcio foi legalizada pela Strans.
Presidente da CPI
Diante dos novos depoimentos, o presidente da comissão, o vereador Dudu afirmou que a cada depoimento ouvido, vai surgindo a certeza da necessidade de uma repactuação.
“Hoje os empresários colocaram vários pontos, nos quais eles próprios demonstram que é necessário repactuar e fazer novas discussões para que possamos ter um transporte público de qualidade. Eles também trouxeram números estarrecedores se continuar nesse formato não vai ter solução. Por isso, a cada oitiva temos a certeza de que é preciso mexer muito no sistema de transporte público de Teresina”, disse o presidente.
Fonte: JTNEWS
Comentários
Últimas Notícias
- Segurança Pública Polícia recaptura mais dois fugitivos da Penitenciária Irmão Guido; 13 ainda estão foragidos
- Segurança Pública Acusado de homicídio é preso após 32 anos foragido; vítima foi morta na frente da filha com 17 facadas
- Segurança Pública Motorista de aplicativo pula de carro em movimento após ser sequestrado em Teresina
- Segurança Pública Empresários são presos em Teresina acusados de lavar dinheiro para facção
- Política Corpo de homem morto após explosões segue em frente ao STF; polícia desativa artefatos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Justiça Conselho Nacional de Política Criminal Penitenciária estabelece novas regras para o exame criminológico
- Geral Jovem de 20 anos é morto ao tentar proteger mãe de agressor armado em Ipiranga do Piauí
- Geral Advogados denunciam fraude com robôs e estrangeiros em enquete do Portal 180 Graus
- Política Sílvio Mendes vai assumir a prefeitura com débito de R$ 800 milhões, revela relatório da equipe de transição
- Segurança Pública Bandido é morto em confronto com policiais durante operação do Denarc em Teresina