Nova política industrial tem R$ 300 bilhões previstos para financiamento até 2026
A medida tem como propósito impulsionar o avanço na produção e tecnologia, buscando aumentar a competitividade da indústria brasileiraO Governo Federal lançou a Nova Indústria Brasil nesta segunda-feira (22/01), com um plano de ações que destina R$ 300 bilhões para financiamentos até 2026. A política industrial, apresentada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), conta com o objetivo de orientar o desenvolvimento sustentável e inovador do setor até 2033.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos R$ 330 bilhões para impulsionar o país, enfatizando a necessidade de cumprir as metas estabelecidas. O vice-presidente Alckmin ressaltou que a nova política coloca a inovação e a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, promovendo pesquisa e tecnologia com responsabilidade social e ambiental.
A Nova Indústria Brasil delineia metas para seis missões até 2033, com áreas prioritárias de investimento e ações específicas. A política busca reverter a desindustrialização precoce no país, utilizando instrumentos como linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis e ações regulatórias. Destacam-se também novos instrumentos de captação, como a linha de crédito de desenvolvimento (LCD), e políticas como o mercado regulado de carbono e a taxonomia verde.
As metas incluem fortalecimento das cadeias agroindustriais, ampliação da produção nacional na área da saúde, melhoria do bem-estar nas cidades, transformação digital da indústria, avanço na bioeconomia e redução das emissões de carbono, além da busca por autonomia na produção de tecnologias críticas na área da defesa.
O financiamento para a neoindustrialização, no valor de R$ 300 bilhões, será gerido pelo BNDES, Finep e Embrapii. O Plano Mais Produção organiza os recursos em quatro eixos: Mais produtividade, Mais Inovação e Digitalização, Mais Verde e Mais Exportação.
A Nova Indústria Brasil também utilizará compras públicas para estimular setores estratégicos, assinando decretos que definem áreas sujeitas a exigências de aquisição ou preferência para produtos nacionais. Outro decreto cria a Comissão Interministerial de Compras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável.
Além disso, a desburocratização para melhoria do ambiente de negócios é prioridade, com 41 projetos visando enfrentar desafios apresentados pelo setor produtivo. A expectativa é reduzir significativamente o chamado "Custo Brasil" e melhorar a competitividade das empresas brasileiras.
Fonte: JTNEWS com informações da Agencia Gov
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