Novos critérios de vacinação são estabelecidos e população geral será contemplada
Estados e municípios terão permissão para vacinar a população geral de 18 a 59 anos, por ordem decrescente de idade; A aplicação de imunizantes para grupos prioritários deve ser mantidaO Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (28/05), a nota técnica que define os novos critérios de vacinação, estabelecidos no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a COVID-19.
![Vacina contra a COVID-19](/media/image_bank/2021/5/vacina-contra-a-covid-19.jpg)
Com a organização recém-anunciada, estados e municípios terão permissão para vacinar a população geral de 18 a 59 anos, por ordem decrescente de idade. A aplicação de imunizantes para grupos prioritários, entretanto, deve ser mantida. Além disso, a vacinação de trabalhadores da educação será iniciada em paralelo à da população geral.
A decisão foi tomada na noite de quinta-feira (27/05), durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A CIT conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems).
A CIT relatou que alguns municípios têm enfrentado baixa demanda de vacinação de grupos prioritários. Por isso, os gestores decidiram que essas cidades poderão vacinar a população geral, por ordem decrescente de idade, mas devem garantir que a imunização de grupos de risco não seja afetada. A medida também deverá observar o estoque de vacinas disponíveis e previstos.
“Esse grupo poderá começar a ser imunizado, de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes, desde que a vacinação dos grupos prioritários restantes seja mantida e cumprida, de acordo com a ordem estabelecida pelo PNO”, informou a pasta.
Trabalhadores da educação
A orientação do Ministério é que a imunização dos trabalhadores da educação respeite a seguinte ordem:
Creches; Pré-escolas; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Profissionalizantes; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Ensino Superior.
“A motivação da priorização dos profissionais da educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela COVID-19, com a necessidade de volta às aulas presenciais. As creches e escolas contribuem não só para a educação de milhares de brasileirinhos como também garante a segurança alimentar das crianças”, informou a pasta.
Fonte: JTNEWS com informações do Metrópoles
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