Operação da PF combate traficantes que escondiam drogas em tripas de animais

As ações, que contam com 60 policiais, ocorrem em Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu e Pato, no Paraná, e em Sinop, no Mato Grosso

Nesta quarta-feira (31/08), em combate ao tráfico internacional de drogas, a Polícia Federal (PF) realiza a operação “Tripa” com o objetivo de cumprir 19 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em cidades no Paraná e no Mato Grosso.

Foto: Divulgação/Polícia FederalOperação Tripas da PF combate tráfico de drogas no Paraná e no Mato Grosso
Operação Tripas da PF combate tráfico de drogas no Paraná e no Mato Grosso

O nome da operação “Tripa” faz referência ao modo de como os criminosos usavam o transporte de grandes quantidades de maconha, misturado com tripas de animais, para enganar a polícia. As ações, que contam com 60 policiais, ocorrem em Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Medianeira, São Miguel do Iguaçu e Pato, no Paraná, e em Sinop, no Mato Grosso.

As investigações começaram em 2021, após apreensões de cargas de maconha, que saíram do Paraguai e tinham como destino São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. A PF descobriu que esse grupo estaria ligado a pelo menos cinco ocorrências de tráfico internacional.

Durante as ocorrências, a PF prendeu 12 pessoas e apreendeu mais de 20 toneladas de maconha, e vários caminhões usados para o transporte das drogas, além de mais de R$ 100 mil em espécie, dinheiro obtido com a venda da maconha.

Alguns dos envolvidos são donos de empresas de beneficiamento de tripas de animais na região oeste do Paraná, e estariam usando essas empresas em favor do tráfico.

Além da prisão dos líderes da quadrilha, a justiça autorizou o sequestro de dinheiro, carros e casas dos envolvidos, e ainda de empresas em nome deles e em nome de “laranjas”, que teriam sido obtidas com tráfico de drogas. Eles vão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, caso sejam condenados podem pegar 41 anos de prisão.

Fonte: CNN Brasil

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