Paulo Guedes pede apoio de servidores públicos à reforma administrativa
Segundo o ministro, se aprovada, a proposta não vai atingir “nenhum direito do funcionalismo público federal”Nesta quarta-feira (24/11), o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu o apoio dos servidores públicos à proposta de reforma administrativa encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional em setembro de 2020.
Segundo o ministro, se aprovada, a proposta não vai atingir “nenhum direito do funcionalismo público federal”. Guedes fez o pedido ao participar do 1º Seminário da Corregedoria do Ministério da Economia.
“Propusemos uma reforma administrativa que não iria atingir nenhum direito do funcionalismo público atual. Apenas íamos criar um filtro para valorizar o funcionalismo”, disse o ministro.
Entre as mudanças contidas na proposta, Guedes destacou o fato de o servidor não obter estabilidade ao passar no concurso público. Para conseguir a estabilidade, a pessoa aprovada em concurso terá de “ser avaliada na sua integridade, na prestação de serviço, assiduidade, capacidade de trabalhar em equipe”. explicou o ministro. “Só então ele vai merecer a estabilidade de emprego que os quadros atuais já têm.”
Portanto, acrescentou Paulo Guedes, “peço apoio do nosso funcionalismo [à proposta de reforma administrativa], porque o que estamos falando é de modernização do serviço público, digitalização, maior produtividade e meritocracia”.
Dirigindo-se aos corregedores que participaram do seminário, Guedes fez elogios à “contribuição que o funcionalismo deu ao interromper, por um ano e meio, os reajustes de salários” durante a pandemia. “Mantivemos o Brasil girando, trabalhando, boa parte, em home office”, afirmou.
O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Sergio Ronaldo da Silva, disse que “a possibilidade de os servidores públicos apoiarem a proposta de reforma administrativa é zero”, uma vez que ela seria a “configuração de um desmonte do serviço público, com o intuito de repassar o que é público ao privado, por meio da Lei de Terceirização”.
“[A proposta] não terá apoio porque, em primeiro lugar, um gestor que considera funcionários públicos como inimigos ou como parasitas não merece apoio. Em segundo lugar, porque ele [Guedes], até hoje, não apresentou dados críveis.
Começou dizendo que a economia com a reforma administrativa seria de R$ 300 bilhões em dez anos. Depois disse que seria de R$ 450 bilhões, e agora diz que é de R$ 800 bilhões. Cada hora ele fala um número diferente. Não dá para acreditar”, argumentou o secretário-geral da Condsef.
Fonte: Agência Brasil
Comentários
Últimas Notícias
- Política Sílvio Mendes quer a suspensão de licitação de quase R$ 300 milhões da Semec
- Justiça Dr. Pessoa é acusado de agredir mulher e Ministério Público propõe acordo para arquivar processo
- Justiça "Eles mataram meu filho ali, não prestaram socorro": Mãe chora a morte do filho de 2 anos após choque elétrico
- Geral Ex-deputado Alfredo Nunes Leal morre aos 98 anos em Teresina
- Geral Homem é assassinado a tiros dentro de carro na PI 221 em Altos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Geral Mulher se joga de ponte na zona sul de Teresina
- Geral Acidente na BR-316 envolve dois veículos e causa danos materiais
- Justiça PF investiga envolvimento da vereadora eleita Tatiana Medeiros com membro do Bonde dos 40
- Segurança Pública Operação Mute avança em sua 6ª fase com ações estratégicas no combate ao crime organizado em presídios
- Geral Dr. Carlos Júnior critica posturas de candidatos e defende voto por ideologia