Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite emprega mão de obra carcerária em sua própria reforma

Para o diretor da unidade, o Policial Penal Ednaldo Araújo de Santana, o trabalho é uma ferramenta de mudança e transformação social

A Penitenciária Prof. José de Ribamar, antiga Casa de Custódia de Teresina (PI), sob a nova direção do Policial Penal, Ednaldo Araújo de Santana, está empregando mão de obra carcerária em sua própria reforma.

Foto: Ascom/SEJUS-PIDetento pinta parede da Penitenciária Prof. José de Ribamar
Detento pinta teto de celas na Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite

Oito pavilhões foram reformados utilizando exclusivamente o trabalho dos detentos. Para o diretor da unidade, o trabalho é uma ferramenta de mudança e transformação social.

Foto: Jacinto Teles/JTNewsSecretário de Justiça, Carlos Edilson
Secretário de Justiça, Carlos Edilson: esforço para humanizar o Sistema Penitenciário

Segundo o secretário de Estado da Justiça do Piauí, Carlos Edilson Rodrigues, o objetivo da iniciativa é apresentar oportunidades de trabalho aos reeducandos, com base na Lei de Execução Penal, que assegura que a cada três dia de trabalho o interno tem direito a remir um dia da pena.

Foto: Ascom/SEJUS-PIEdnaldo Araújo, diretor da Penitenciária  Prof. José de Ribamar
Ednaldo Araújo, diretor da Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite - antiga Casa de Custódia

Além disso, empregar a mão de obra carcerária nas reformas tira os presos da ociosidade, construindo um ambiente sadio e menos traumático, garantindo o respeito à dignidade do detento.

A ociosidade traz doenças e possibilita ainda o planejamento de fugas, complicando o cumprimento da pena pois, quando esse preso é capturado, ele regredir de regime penitenciário. Ao contrário do trabalho que lhe possibiliata sempre a progresssão de regime [ou seja saindo do mais para o menos gravoso].

Foto: Ascom/SEJUS-PIPenitenciária Prof. José de Ribamar
Pavihões penitenciários já restaurados na antiga Casa de Custódia

A Sejus também informou que o trabalho de reforma e pinturas feito pelos detentos já ocorre nas unidades de Parnaíba, Campo Maior, na Cadeia Pública de Altos e na Penitenciária Feminina de Teresina.

Fonte: JTNEWS

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