PF deflagra 75ª fase da Operação Lava Jato e cumpre 23 mandados em três estados
operação investiga supostos crimes corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos firmados por empresas do Grupo Seadrill com a PetrobrásA Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), a 75ª fase da Operação Lava Jato, denominada Boeman. A operação investiga supostos crimes corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo contratos firmados por empresas do Grupo Seadrill com a Petrobrás para o fornecimento de três navios lançadores de linha (PLSV) – embarcações que lançam linhas flexíveis no mar para fazer a conexão entre plataformas a sistemas de produção.
Os contratos, a construção e o posterior uso em regime de afretamento por oito anos vigentes até os dias atuais totalizaram US$ 2,7 bilhões, segundo indicou o Ministério Público Federal.
Cerca de 50 agentes cumprem 23 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Sergipe. As ordens foram expedidas pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, que ainda decretou o bloqueio de valores dos investigados.
18 mandados são cumpridos na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e dois mandados são cumpridos em Macaé (RJ). Além disso a PF cumpre um mandado em São Paulo (SP), um mandado em Aracaju (SE) e um mandado em Barra dos Coqueiros (SE).
Segundo a Polícia Federal, a operação tem como base a delação de lobistas que atuavam junto a funcionários da Petrobrás e agentes políticos com influência na estatal.
A PF apurou que um dos investigados supostamente obteve indevidamente informações privilegiadas junto a setores técnicos da Petrobrás para a formulação das propostas vencedoras da licitação. Já os lobistas delatores teriam ficado responsáveis por garantir, por meio de contatos políticos, que as empresas estrangeiras viessem a ser incluídas no processo.
Em paralelo às investigações, a PF recebeu informações de que autoridades holandesas também conduziam investigações relacionadas a "ilicitudes perpetradas para o fornecimento dos navios lançadores de linha (PLSV)".
“As empresas estrangeiras vencedoras da licitação, posteriormente, subcontrataram uma companhia holandesa para execução do serviço licitado, a qual era representada por um dos empresários brasileiros investigado, e que, em virtude dos acertos espúrios, também realizou pagamentos ilícitos aos envolvidos”, registrou a PF em nota.
Segundo a corporação, a ofensiva deflagrada nesta manhã busca "fazer cessar a atividade delitiva, aprofundar o rastreamento dos recursos de origem criminosa (propina) e a conclusão da investigação policial em todas as suas circunstâncias, inclusive com autorização para compartilhamento dos seus resultados com as autoridades da Holanda".
A PF indicou que a investigação foi batizada de Boeman em referência "à criatura mítica da Holanda popularmente conhecida como 'bicho-papão'".
Fonte: JTNEWS com informações do Estadão Conteúdo
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