Policiais Penais do DF rejeitam proposta inconsistente do governo, e decidem suspender atividades a partir de abril

A situação do sistema penitenciário do Distrito Federal que já não é boa poderá piorar; basta a suspensão do "Trabalho Voluntário" para o caos se instalar numa população carcerária superior a 16 mil

Os Policiais Penais do Distrito Federal decretaram estado de alerta e deliberaram pela suspensão do Serviço Voluntário Gratificado (SGV), com paralisação das atividades.

Foto: WALTER JÚNIOR/SINDPOL-DFAssembleia Geral da categoria Policial Penal do Distrito Federal decide pela suspensão das atividades policiais
Assembleia Geral da categoria Policial Penal do Distrito Federal decide pela suspensão das atividades policiais

A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta terça-feira (7), na entrada do Complexo Penitenciário da Papuda, e é uma resposta que reflete a insatisfação da categoria em relação ao descaso no tocante à regulamentação da carreira.

No ato, os policiais penais rejeitaram a tabela de transformação da remuneração em subsídio apresentada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (SEPLAD). Com a decisão, o Sindicato dos Policiais Penais no Distrito Federal (SINDPOL-DF) manterá a categoria mobilizada, ao tempo em que oficiará a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAPE) sobre a deliberação tomada em Assembleia Geral da categoria. 

Foto: WALTER JÚNIOR/SINDPOL-DFPresidente do SINDPOL-DF, Paulo Rogério, lidera movimento de mobilização dos Policiais Penais do DF
Presidente do SINDPOL-DF, Paulo Rogério, lidera movimento de mobilização dos Policiais Penais do DF pela justa Regulamentação da Polícia Penal

De acordo com presidente do SINDPOL-DF, Paulo Rogério o resultado da assembleia era previsível. Há cerca de quatro anos, a regulamentação da Polícia Penal se arrasta entre um órgão e outro do DF, trazendo prejuízos avassaladores na vida dos policiais e seus familiares.

Paulo Rogério explica ainda, que o texto que regulamenta a carreira já foi consensuado por quatro secretarias – Administração Penitenciária, Economia, Segurança Pública e Casa Civil –, entretanto, a categoria é sempre surpreendida com alterações no texto que prejudicam a carreira.

Fonte: JTNEWS

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