Putin ataca cidades da Ucrânia; Kiev fala em invasão total

O presidente Vladimir Putin foi à TV para dizer que faria uma “operação militar especial” no Donbass, a área de maioria étnica russa no Leste do país vizinho

Após quatro meses de crise com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia nesta quinta-feira (24) e estabelecer uma presença militar no Donbass (leste do vizinho). Kiev classificou as ações como uma invasão total, embora, até aqui, os russos neguem.

Foto: reprodução/TwitterPutin ataca cidades da Ucrânia; Kiev fala em invasão total
Putin ataca cidades da Ucrânia; Kiev fala em invasão total

O presidente Vladimir Putin foi à TV para dizer que faria uma “operação militar especial” no Donbass, a área de maioria étnica russa no Leste do país vizinho. Seu comando militar, contudo, confirmou que “armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas ucranianas”.

Além disso, o comando militar das repúblicas rebeldes afirma que está avançando com suporte russo rumo às fronteiras que consideram suas, violando assim território ucraniano que estava sob Kiev.

Há sinais claros de um ataque amplo, mas se sabe se é uma invasão total nos termos colocados por Kiev e pelo Ocidente. Putin disse estar cumprindo o que havia prometido: enviar tropas para apoiar as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.

"A invasão da Ucrânia começou", afirmou por sua vez o ministro do Interior ucraniano, Denis Monastirski, citando ataques com artilharia e mísseis. "É uma invasão total", disse seu colega chanceler, Dmitro Kuleba no Twitter. O país decretou lei marcial, fechou seu espaço aéreo. O presidente Volodimir Zelenski divulgou vídeo afirmando que os russos atacaram pontos de fronteira e infraestrutura militar do país. "Fique calmos", disse, afirmando que o presidente Joe Biden prometeu apoio dos EUA.

"Por tudo o que estamos vendo até aqui, e é preciso mais clareza, parece mesmo ser uma invasão", disse por telefone um dos principais analistas militares russos, Ruslan Pukhov, diretor do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, de Moscou.

Fonte: JTNEWS com informações da Folha de S.Paulo

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