Semcaspi e Fundação Wall Ferraz vão oferecer capacitação profissional aos refugiados venezuelanos
De acordo com a Semcaspi, as principais demandas das famílias são acesso às escolas para crianças e adolescentes e oportunidades de trabalho para os adultosA Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), visitou na manhã do último sábado (9/01), visitas aos migrantes venezuelanos abrigados na capital, com o intuito de verificar as atuais condições de vida e as demandas das famílias.
Foram visitados os abrigos do Centro Social Urbano (CSU) no bairro Mocambinho e Piratinga no Bairro Poti Velho, ambos localizados na zona norte.
Na ocasião, a Semcaspi e a Fundação Wall Ferraz realizaram oficinas de procedimentos estéticos, como cortes de cabelo e manicure.
De acordo com a secretária da Semcaspi, Eliana Lago, as principais demandas das famílias venezuelanas são melhorias na estrutura física dos abrigos, acesso às escolas para crianças e adolescentes e oportunidades de trabalho para os adultos.
“Estamos fazendo um levantamento das condições destas famílias, buscando diálogo a fim de compreender as reais necessidades, como forma de promover cidadania e dignidade. A ideia é viabilizar meios para que estas pessoas possam melhor viver na nossa capital, tirando elas da ociosidade. Inicialmente, vamos oferecer oficinas de capacitação profissional aos jovens e adultos, para que eles tenham um ofício”, declarou a secretária.
Segundo o presidente da Fundação Wall Ferraz, Maycon Silva, a partir desta semana, serão iniciados os processos de mobilização para a instalação das oficinas nos abrigos de famílias venezuelanas.
“Nós identificamos a possibilidade da parceria entre a Fundação e a Semcaspi. E por meio do diálogo que realizamos com as famílias venezuelanas, foi pensado em uma oficina de cortes de cabelo e manicure. Para o momento, a oficina é mais viável de ser praticada e também possibilita um retorno mais rápido e prático”, pontuou o presidente da Fundação.
As famílias venezuelanas, que são indígenas da etnia Warao, chegaram em Teresina no dia 13 de maio de 2019, devido à crise econômica e política na Venezuela. Os três abrigos, juntos, possuem um total de 229 venezuelanos, dentre mulheres, homens e crianças.
Fonte: JTNEWS com informações da Prefeitura de Teresina
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