"Tentativa de intimidar", diz Ciro Gomes sobre virar alvo da PF por críticas a Bolsonaro
"Particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários", escreveu Ciro Gomes nas redes sociaisO ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) disse considerar grave a tentativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "intimidar" opositores e adversários depois de ter virado alvo da Polícia Federal (PF) por criticar o mandatário. Ciro classificou ainda a ação de "ato de desespero".
"Particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários. Entendo que é um ato de desespero de quem vê sua imagem se deteriorar todos os dias pela gestão criminosa do Brasil na pandemia", escreveu o pedetista em sua conta no Twitter.
Particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários. Entendo que é um ato de desespero de quem vê sua imagem se deteriorar todos os dias pela gestão criminosa do Brasil na pandemia.
— Ciro Gomes (@cirogomes) March 20, 2021
O pedido de abertura de inquérito foi assinado pelo próprio presidente, por meio da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, e conduzido pelo ministro da Justiça, André Mendonça.
O caso corre na Justiça Federal do DF. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o despacho do Ministério da Justiça e da Segurança Pública diz que Ciro é alvo de investigação policial com base do artigo 145 do Código Penal — que trata sobre crime contra a honra.
"Bolsonaro está condenando nosso povo à morte. E vamos seguir lutando para salvar vidas e contra sua política genocida!. Agradeço às milhares de mensagens de solidariedade! Como diz meu amigo Felipe Neto, também vítima dessa arbitrariedade, cala boca já morreu!", acrescentou Ciro em sua postagem, referindo-se ao youtuber intimado depois de ter chamado o presidente de "genocida".
Uma liminar na Justiça do Rio suspendeu na quinta-feira (18/03) a investigação contra Neto por suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
Fonte: JTNEWS com informações do UOL Notícias
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