Três alvos da Operação "Turismo Criminoso" estão foragidos

A ação foi deflagrada nessa terça-feira e teve um desfecho trágico com a morte de um policial do DRACO.

Vinte e quatro horas depois da deflagração da Operação "Turismo Criminoso", que teve um desfecho trágico com a morte do policial do DRACO, Marcelo Soares da Costa, em Santa Luzia do Paruá-MA, três dos cinco alvos de mandados de prisão temporária são considerados foragidos da Justiça. São eles: Wallace Fernandes Moreira Silva (primo de Bruno Manoel Gomes Arcanjo, assassino do policial) Gabriel Seabra Araújo e Thalysson Santiago Campelo, vulgo “Japa”.

Foto: ReproduçãoThallyson, Wallace e Gabriel Seabra
Thallyson, Wallace e Gabriel Seabra

Os dois mandados de prisão cumpridos nessa terça-feira foram contra Bruno Manoel Gomes Arcanjo, que durante o cumprimento da ordem judicial matou com um tiro de pistola 9mm o policial do DRACO, e Pedro Gabriel de Carvalho Sena, que atua como administrador de um hotel localizado na Avenida Centenário, bairro Aeroporto, zona norte de Teresina.

Segundo a investigação, o grupo opera um esquema arrojado que lucrou bastante com condutas criminosas envolvendo emplacamentos de veículos inexistentes (fakes), transferências ilegais da propriedade de automóveis, financiamentos bancários de carros (alguns deles fictícios), entre outras atividades delitivas cometidas a partir do ano de 2019 contra o DETRAN-PI.

Dentro da estrutura organizacional, os primos Wallace Fernandes Moreira Silva (foragido) e Bruno Manoel Gomes Arcanjo (assassino do policial) são considerados pela investigação como líderes do esquema, que teve início ainda em meados de 2019 e culminou da deflagração da Operação Hidra de Lerna, em 2022.

No contexto da Operação Turismo Criminoso, deflagrada em 2024, os policiais constataram que os primos usavam dados de pessoas interpostas (laranjas) para emplacar veículos com notas fiscais falsas no DETRAN-PI, e também abrir contas bancárias para fazer movimentações com o objetivo de ocultar seus ganhos criminosos.

Também, ficou provado que eles se valiam de pessoas de baixa qualificação e renda para permitir que quantias em dinheiro fossem depositadas nas contas delas, seja diretamente, seja através de financiamentos bancários.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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