Vereadora de Santa Rosa do Piauí, é suspeita de golpe em beneficiário do Auxílio Emergencial

Patrícia chegou a registrar sua candidatura à reeleição e aguarda o deferimento por parte da Justiça Eleitoral

A vereadora Patrícia Oliveira (Progressistas), de Santa Rosa do Piauí, teve o mandato cassado pela Câmara Municipal da cidade durante a sessão plenária dessa terça-feira (29). 

Foto: Reprodução/FacebookVereadora Patrícia Oliveira (Progressistas)
Vereadora Patrícia Oliveira (Progressistas)

Os parlamentares julgaram como procedente a denúncia que aponta que a vereadora teria aplicado um golpe contra um beneficiário do Auxílio Emergencial, se apropriando dos valores das parcelas que seriam recebidas pela vítima.

Além da cassação, ela ainda foi condenada a perda dos direitos políticos por cinco anos. Patrícia Oliveira estava afastada de suas atividades parlamentares desde o último dia 14 de agosto,  quando a Câmara Municipal de Santa Rosa aceitou a representação contra ela e instalou uma comissão especial para analisar as denúncias. 

Segundo o presidente da Câmara, vereador Karlos Alberto Júnior, no dia da votação que definiu a cassação do mandato, Patrícia Oliveira e outros dois vereadores não compareceram ao plenário. Mesmo assim, a casa conseguiu o quorum necessário para realizar a votação. 

"A comissão emitiu um parecer final pelo prosseguimento do processo de cassação. Na terça-feira, nós, os seis vereadores que estavamos presentes, julgamos o parecer, cada um pelo seu entendimento. Os seis votos foram a favor da cassação do mandato e da perda dos direitos eleitorais por cinco anos da vereadora", explicou. 

Após a confirmação da cassação, a mesa diretora da Câmara Municipal de Santa Rosa convocou a suplente Maria Vieira (PTB), que deve assumir a vaga nesta sexta-feira (02).

Patrícia chegou a registrar sua candidatura à reeleição e aguarda o deferimento por parte da Justiça Eleitoral. Em Santa Rosa do Piauí, os vereadores recebem um salário de aproximadamente R$ 3,3 mil por mês. 

A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo a denúncia, ao fazer o cadastro para ter acesso ao benefício, a vereadora teria utilizado seu próprio e-mail  e o número de telefone de uma pessoa de sua confiança, para ter acesso à senha e fazer as movimentações sem autorização  e sem o conhecimento da vítima.

Fonte: JTNEWS com informações da TV Cidade Verde

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