Academia Piauiense de Letras fará sessão para homenagear Celso Barros Coelho

Celso Barros Coelho morreu aos 101 anos no dia 10 de julho de 2023, em Teresina. O jurista era membro honorário vitalício da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI).

A Academia Piauiense de Letras (APL) está convidando a todos para o Panegírico do Acadêmico Celso Barros Coelho, que ocorre nesta sexta-feira (17/11), no Auditório da Escola Superior da Advocacia do Piauí (ESA), a partir das 10h da manhã.

Foto: Divulgação/OAB-PICelso Barros Coelho, Membro Honorário Vitalício da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí
Celso Barros Coelho foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí reiteradas vezes

Celso Barros Coelho morreu aos 101 anos no dia 10 de julho de 2023, em Teresina. O jurista, ex-presidente da OAB-PI e membro honorário vitalício da instituição, nasceu em Pastos Bons (MA), mas foi no Piauí que o intelectual construiu o seu legado. 

O atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI), Celso Barros Coelho Neto, reforça esse convite para a cerimônia, levando em consideração o valor inestimável de contribuição que o seu avô proporcionou para a advocacia do Estado do Piauí.

Foto: Divulgação/OAB-PIAtual presidente da OAB-PI, Celso Barros Neto ao lado de Celso Barros Coelho
Na imagem, o atual presidente da OAB-PI, Celso Barros Neto ao lado do avô Celso Barros Coelho.

Biografia | Celso Barros Coelho 

Celso Barros Coelho iniciou seus estudos em 1938, aos 16 anos, no Seminário Menor de Teresina, do qual foi seminarista até 1945. 

Era poliglota com domínio do latim, grego, francês, italiano e espanhol. Graduado pela Faculdade de Direito do Piauí em 1953, o advogado tornou-se professor titular da Universidade Federal do Piauí na cadeira de Direito Civil. 

Lecionou também como professor visitante na Universidade de Brasília, na Escola Superior da Magistratura do Piauí e na Escola Superior da Advocacia do Piauí, integrando o seu conselho diretor.

O advogado foi procurador autárquico federal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, além disso, ocupou funções como juiz de Direito, promotor de Justiça e auditor.

Celso Barros também foi um escritor com dezenas de livros publicados, produção que o tornou imortal da Academia Piauiense de Letras. Ele também integrou os quadros do Instituto Luso-Brasileiro de Direito Comparado (Rio de Janeiro); Instituto de Direito Natural (Brasília); Instituto dos Advogados Piauienses; Instituto dos Advogados Brasileiros (Rio de Janeiro); Academia Piauiense de Letras Jurídicas; Academia de Letras, História e Ecologia da Região Integrada de Pastos Bons e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Na política, foi Deputado Estadual eleito, com mandato cassado pela Ditadura de 1964, e Deputado Federal por dois mandatos, sendo vice-líder e líder dos partidos aos quais se filiou. Prestou assessoramento jurídico na elaboração das Constituições Estaduais do Piauí, Maranhão e Tocantins. Na Câmara Federal, atuou como relator e autor de importantes Projetos como: Código Civil Brasileiro (relator do Livro V – Direito das Sucessões); Lei do Inquilinato (autor de emenda e relator de outro projeto); Lei das Execuções Penais (relator); Lei de Regulamentação do Divórcio (autor de um dos Projetos).

Fonte: JTNEWS com informações da APL

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