Aceita um café?; por Flávio de Ostanila

"E não seria exagero dizer que o almoço só tem graça se houver um café após a refeição"

Das boas coisas da vida, com certeza o café fica entre as primeiras da relação. É ótimo comer e necessário tomar água, mas beber um cafezinho é ato divino.

Foto: Arquivo pessoalFlávio José Pereira da Silva [Flávio de Ostanila] é policial penal, escritor, bacharel em Direito e professor de Língua Portuguesa
Flávio José Pereira da Silva [Flávio de Ostanila] é policial penal, escritor, bacharel em Direito e professor de Língua Portuguesa

O cheiro do café, pela manhã, é um bom-dia à vida; oxigena o cérebro e chacoalha a alma.

E não seria exagero dizer que o almoço só tem graça se houver um café após a refeição.

As tardes, mesmo as mais quentes, sempre pedem um bom café.

À noite, então, cadeiras na calçada e uma garrafa de café nos fazem esquecer quão penoso é viver.

O café pertence à ordem do "frui" de Santo Agostinho e está na "caixa de brinquedos" de Rubem Alves. O dinheiro, por exemplo, é do grupo do "uti", ou seja, é útil. Já saborear um cafezinho com sua mãe, na cozinha, é algo que não tem preço.

A satisfação de apreciar um café é tão grande que não cabe em um cafezista só. É por isso que quem gosta de café sempre insiste em que outra pessoa aceite uma xícara.

É gratificante preparar o café, servir o café, degustar o café. Até perguntar ao amigo se gostou do café é agradável.

Portanto tenha o café em todos os momentos da vida e garanta, antes de morrer, que não falte no velório o irrecusável e caloroso cafezinho!

Flávio José Pereira da Silva [Flávio de Ostanila] é policial penal, escritor, bacharel em Direito e professor de Língua Portuguesa.

Confira AQUI a última crônica do autor, publicada com exclusividade pelo JTNEWS.

Fonte: JTNEWS

Comentários