Marilene Evangelista foi empossada, nessa sexta-feira (5/02), como a nova gestora da Casa da Cultura de Teresina (PI). A nova diretora faz parte do quadro de funcionários efetivos da Fundação Cultural Monsenhor Chaves e contribuiu com a construção do acervo bibliográfico e artístico do espaço cultural.
A Casa da Cultura proporciona a estudantes, pesquisadores, turistas e a comunidade em geral a oportunidade de ampliar seus conhecimentos, através de visitas a seu acervo museológico, de consulta às fontes de pesquisas bibliográficas e arquivísticas, da formação cultural e do lazer por meio de cursos, oficinas de artes e outras atividades culturais.
A nova gestora afirma, que por ser funcionária da casa, já conhece de perto a realidade do local e que pretende fazer uma gestão acessível ouvindo a população e artistas que utilizam a Casa da Cultura.
“Recebo com muita alegria esse novo desafio, pois não é sempre que um efetivo consegue tal indicação. Aqui temos problemas antigos e com toda certeza iremos trabalhar para que os mesmos sejam resolvidos a fim de mantermos viva a história desta edificação que já faz parte do cenário cultural da nossa capital”, comenta Marilene Evangelista.
Nesta semana foi realizada uma reunião para tratar sobre as melhorias a serem realizadas no espaço, segundo Scheyvan Lima, Presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, foi montado um comitê que irá participar do processo para a busca de soluções para a reforma da Casa da Cultura.
“Demos posse a nova gestora e agora, juntos com os funcionários e colaboradores, vamos iniciar o processo de discursão para a tão sonhada reforma, obra que há anos é aguardada pela classe artística da capital”, afirma Scheyvan Lima, enfatizando ainda, que esse é um processo delicado, pois além de ser um prédio histórico, o mesmo é um espaço alugado, que depende da autorização de seu proprietário para tal reforma.
A Casa da Cultura de Teresina, foi inaugurada em 1994, ocupa uma edificação construída entre 1870 e 1880. Segundo historiadores, além de residência, a casa serviu também como quartel e enfermaria. Entre 1906 e 1911, o Monsenhor Joaquim d’Almeida instalou um Seminário no prédio e, em 1913, os herdeiros do Barão venderam o prédio para a Diocese de Teresina, que deu continuidade ao Seminário.
Depois de fechado o casarão foi transformado em residência episcopal, tendo sofrido algumas alterações na fachada principal. Com a transferência do Seminário, nele passou a funcionar, por vários anos, a sede do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Piauí, para depois abrigar, também por longo período, o Colégio Pedro II, que fez diversas modificações no prédio. Em 1986 foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Piauí.
Fonte: JTNEWS com informações da Prefeitura Municipal de Teresina