O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, Coronel Lindomar Castilho Melo, determinou ontem (15) a expulsão dos dois policiais militares, envolvidos com o desaparecimento de R$ 300 mil do Banco do Nordeste do Brasil, os militares são CB PM RGPM 10.14278-11 Wanderley Rodrigues da Silva (W.Silva) e SD RGPM 10.14630-11 Erasmo de Morais Furtado. O Procedimento Administrativo Disciplinar Ordinário (Militar) foi presidido pelo experiente Major (PMPI) Jansen Cerqueira de Farias, que não tergiversou diante da verdade real apurada dos fatos, conforme declaração de outro experiente integrante da corporação que não quis se identificar.
Na época a Polícia Civil que foi a responsável pela investigação do roubo ao Banco do Nordeste, bem como em relação aos demais crimes ocorridos, inclusive contra a funcionária (tesoureira) e familiares, divulgou imagens de filmagens em que mostrava os policiais militares levando cerca de R$ 300 mil, quantia esta que jamais foi localizada.
Segundo o delegado responsável pelo caso [à época dos fatos], Gustavo Jung da Polícia Civil do Piauí, o procedimento mais correto seria levar todo o valor apreendido imediatamente ao local onde a investigação aconteceria, a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - Greco, essa foi uma das declarações do delegado à data do fato.
Na data do evento criminoso (19/12/17), ou seja, do roubo ao Banco do Nordeste, o comandante geral da Polícia Militar era o coronel Carlos Augusto, hoje deputado estadual do Piauí, pelo PL. No dia 20 daquele mês e ano, o então comandante determinou a prisão administrativa dos dois militares, W.SIlva e Erasmo Furtado.
Enquanto a Policia Militar exclui de suas fileiras, os PMs W. Silva e Erasmo Furtado, a Justiça Militar de Primeira Instância os absolve da acusação no âmbito criminal pelo mesmo envolvimento, isto é, o desaparecimento de R$ 300 mil.
A denúncia havia sido apresentada à MM juíza Valdênia Moura Marques de Sá, pelo promotor de Justiça, Assuero Stevenson Pereira Oliveira, titular da 9ª Vara Criminal [que responde cumulativamente pela Promotoria Militar]. A Redação do JTNews procurou o promotor Assuero Stevenson na manhã de hoje (16) e ele declarou que interpôs Recurso ao Tribunal de Justiça do Piauí em face da Decisão da Justiça Militar, pois alega que não havia fundamentação plausível para a absolvição dos militares envolvidos.
O representante do Ministério Público no caso ora sob discussão, diz acreditar que o Tribunal de Justiça do Piauí reformará a decisão de Primeira Instância por ser medida de plena Justiça.
O JTNews ouvia ainda nesta manhã, o comandante geral da PM/PI, coronel Lindomar Castilho e este informou que ambos os miliatres estão soltos e agora a Instituição aguarda os prazos legais para efetuar a exclusão.
AInda hoje (16), ou oportunamente, o JTNews trará mais informações acerca do fato. E desde logo se coloca à inteira disposição para ouvir qualquer interessado em falar e/ou dar sua opinião sobre o assunto.
Fonte: JTNews