Aneel mantém bandeira tarifária verde para setembro

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira verde durante o mês de setembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Dessa forma, não será feita cobrança adicional na conta de luz.

Foto: Beth Santos/Secretaria-geral da PREnergia Elétrica
As bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A maior parte do país é coberto pelo SIN, com exceção de algumas regiões de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

A medida começou a vigorar em abril de 2022, desde o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. 

O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, favorecendo a geração de energia. 

Bandeiras Tarifárias

aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletem a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No período em que a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil

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