Associação Nacional dos Policiais Penais refuta declarações descabidas de delegado da Paraíba
Representante de Associação de Delegados da Paraíba opta por método inapropriado para supostamente defender sua categoria, ou seja, atacando outros policiais, quais sejam: os da Polícia PenalCircula um vídeo de aproximadamente cinco minutos nas redes sociais [que de tão infeliz se dispensa sua veiculação aqui], em que o presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba, Steferson Gomes Nogueira Vieira, "de forma, no mínimo, infeliz, procura agredir às demais classes de profissionais da Segurança Pública do Estado da Paraíba, principalmente aos Policiais Penais do Estado", como observou o secretário geral da Associação Nacional dos Policiais Penais do Brasil (AGEPEN-BRASIL).
![AGEPEN-BRASIL que incansavelmente desde sua fundação priorizou as lutas e articulações políticas pela Polícia Penal](/media/image_bank/2019/11/agepen-brasil-que-incansavelmente-desde-sua-fundacao-prioriz.jpg)
No vídeo o presidente da Associação dos Delegados faz algumas afirmações infelizes demais, entre elas ele cita: uma possível discrepância de tratamento entre as polícias, alegando que "o Sistema Penitenciário teria sido beneficiado", cita também o fato de que um agente penitenciário em final de carreira ganha R$ 1.500 a mais do que um agente de investigação..., diz ainda que “não "vamos deixar que outras instituições avancem como avançaram e nós ficamos para trás”, declarou o delegado Steferson Gomes, aliás todos indistintamente precisam ganhar muito mais do que ganham atualmente, já que a defasagem é alarmante, exceto os nobre delegados,que conseguiram nos últimos governos a reparação de parte das perdas.
Para o secretário geral da Agepen-Brasil, Wesley Bastos, o representante classista dos delegados paraibanos Steferson Gomes Vieira, está bastante equivocado ou muito mal informado, pois cada categoria policial tem suas peculiaridades no desenvolvimento de suas atividades de segurança pública.
A Associação Nacional dos Policiais Penais, enfatiza, por meio de seu secretário geral, que "jamais iremos emitir opinião tentando desqualificar ou desmerecer qualquer uma das categorias coirmãs, mas podemos justificar as nossas atribuições", declarou o dirigente classista.
Primeiro, é de bom alvitre que o delegado saiba que hoje somos Policiais Penais [a única categoria que construiu na luta uma Instituição Policial pós Constituição de 1988 - hoje integrando o rol taxativo dos órgãos da Segurança Pública, no art. 144 da CRFB/88]. Segundo, não é demais dizer que a Polícia Penal é uma instituição que dentre suas atribuições estão duas que são fundamentais para a segurança e bem-estar da sociedade, quais sejam: justamente essas que são funções essenciais do Sisteme Prisional, como:
a) a segurança dos estabelecimentos penais do País, por meio da cusódia de presos em todas as prisões, quer estaduais, federais ou distrital [enquanto você dorme os policiais penais estão de prontidão para que seu sono não seja interrompido de forma criminosa, inclusive];
b) a outra não menos importante é o tratamento penitenciário para que parte dos delinquentes não voltem a cometer crimes quando passam à condição de egressos [é o policial penal quem faz a escolta interna ou externa desses detentos] para que assim oportunamente retornem ao convívio social. Você sabia que, se não houver policial penal para conduzir o preso ao trabalho ou ao tratamento de saúde el fica sem essa assistência?
c) você sabia que intramuros somente o policial penal pode combater efetivamente as facções crimonosas que comandam o crime organizado de interior dos presídios? Você sabia que a Polícia Penal dentre outras justificativas, essa foi uma das principais para que o Congresso Nacional a reconhecesse constitucionalmente?
Se a Associação Nacional dos Policiais Penais, tivesse a percepção míope como pareceu ter o presidente da Adepdel-PB nesse episódio plenamente evitável, poderia se questionar é justo o deleagado açodado Gomes Vieira, receber a tpitula de remuneração R$ 22.000 (vinte e dois mil reais)?
Hoje, o policial penal da Paraíba, com mais de 30 anos de serviço, com no mínimo uma pós-graduação latu senso, poderá receber como remuneração bruta R$ 7.000 (sete mil reais), um salário menor do que um policial penal do Estado do Piauí faz jus em início de carreira, nós queremos é que todos os Estados brasileiros possam ter a remuneração do policial penal piauiense, e que o policial penal do Piauí em final de carreira possa ter o mesmo salário do Rio Grande do Sul em último nível da carreira.
O secretário geral da AGEPEN-BRASIL, Wesley Bastos, declarou ao JTNEWS que reconhece o esforço que o governador João Azevedo, vem mostrando ao abrir o diálogo e cumprir a palavra empenhada em campanha. Acredita-se que apenas está no início de corrigir uma injustiça histórica de 90 anos para com o Sistema Prisional paraibano, agora integrado por policiais penais, enfatizou o representante classista.
Fonte: JTNews
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