Cartão PRO Social beneficia quase 4 mil famílias piauienses em extrema pobreza

Programa do Governo do Estado contemplas pessoas de baixa renda que não recebem nenhum benefício do Governo Federal

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), informou que quase, 4 mil famílias em situações de extrema pobreza foram beneficiadas em janeiro deste ano, por meio do Programa Cartão PRO Social.

Foto: Divulgação/Governo do PiauíCartão PRO Social beneficia quase 4 mil famílias piauienses
Cartão PRO Social beneficia quase 4 mil famílias piauienses

Conforme a Sasc 3.710 famílias foram beneficiadas com R$ 200 por um período de seis meses, totalizando R$ 1.200,00 em um semestre, para cada uma delas.

O programa tem como público-alvo famílias cadastradas no Cadúnico, do Governo Federal, com uma renda per capita de até R$ 178,00 e que não recebem benefício e nem programa de transferência de renda. A Sasc estima que 8 mil famílias no Piauí estejam nessa situação.

Para alcançar as outras famílias que ainda não receberam o benefício, a Sasc implantou o programa Busca Ativa em todos os 224 municípios do Estado.

“O PRO Social contará em todo o seu desenvolvimento com a parceria dos municípios, por meio das Secretarias Municipais de Assistência Social e dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), e dos técnicos da Assistência Social, que realizarão visitas às famílias identificadas pelo Sistema Sasc Integração e inscritas no CadÚnico. Durante as visitas são realizadas atualizações dos dados cadastrais e também a aplicação de um formulário socioeconômico”, explica a superintendente de Direitos Humanos da Sasc, Janaína Mapurunga.

No entanto, caso a família que esteja recebendo o PRO Social passa ser incluída em algum programa federal, como o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família), ela será excluída do programa piauiense. “O objetivo é priorizar as famílias que estão totalmente sem benefício”, afirma Janaína.

O programa é custeado com recursos estaduais por meio do Fundo Estadual de Combate a Pobreza (FECOP) tem um aporte de 10 milhões de reais.

Janaína Mapurunga ressalta ainda que é intensa a mobilização da Sasc junto às secretarias municipais das cidades para cadastrar as famílias, que estavam totalmente desamparadas, foi muito útil para a inclusão delas na expansão do Auxílio Brasil, em janeiro.

“Durante todo o ano passado, muitas famílias estavam fora de benefícios do Governo Federal porque não estavam cadastradas, mas agora, graças ao trabalho da Sasc e dos municípios, puderam ser encontradas”, comemora a superintendente.

Público-alvo:

- Famílias consideradas pobres com renda per capita de até R$ 178;

- Famílias não beneficiadas pelo Programa Bolsa Família;

- Famílias não beneficiadas pelo Benefício de Prestação Continuada – BPC;

- Famílias não beneficiadas com o auxílio emergencial do Governo Federal ;

- Famílias monoparentais chefiadas por mulheres;

- Famílias com crianças e adolescentes com idade de até 17 anos e 11 meses;

- Famílias com pessoas com deficiência não atendidas por benefício;

- Famílias com pessoas idosas no agrupamento familiar não atendidas por benefício.

Fonte: JTNEWS

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