CPI do 8 de janeiro ouve ex-diretor da Abin na próxima terça-feira, (01/8)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 retorna do recesso parlamentar em 1° de agosto

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro retorna do recesso com a oitiva do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha. O depoimento está marcado para as 9h de 1° de agosto, próxima terça-feira.

Foto: Jacinto Teles/JTNEWSProva do vandalismo e extremismo antidemocrático de Bolsonaristas no Palácio do Planalto em 8 de janeiro
Prova do vandalismo e extremismo antidemocrático de Bolsonaristas no Palácio do Planalto em 8 de janeiro

Cunha foi exonerado do cargo da diretoria da Abin em março e, em abril, escolhido pelo presidente Lula para chefiar a assessoria especial de Planejamento e Assuntos Estratégicos do GSI. Ele assumiu as funções no GSI em 13 de abril. No dia 19 de abril, uma semana depois, foram divulgadas imagens do então ministro-chefe do GSI, Gonçalves Dias, dentro do Palácio do Planalto durante a invasão de 8 de janeiro.

A convocação à CPI foi pedida por quatro parlamentares: senador Magno Malta (PL-ES), deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado Marco Feliciano (PL-RJ) e deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), sob a justificativa de que ele era diretor adjunto da Abin no dia das invasões.

À comissão Saulo deve falar sobre os ataques de 8 de janeiro, enquanto era diretor da Abin, e sobre possível omissão da pasta em relação aos atos.

Com a volta das atividades no Congresso Nacional, o objetivo da CPI também é marcar os depoimentos daqueles que tiveram o requerimento de audiência aprovado pela comissão. Neste caso, entra Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF. O pedido para ouvir Torres foi aprovado no começo de junho, mas ainda não houve movimentações para uma data.

Entre os ex-gestores de Bolsonaro também estão à mercê de uma marcação para oitiva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil; e Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI.

Fonte: JTNEWS com informações do Metropoles

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