Governo tentará votar regime fiscal com urgência também no Senado
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), vai apresentar um pedido de urgência para a votação rápida do novo regime fiscal, logo após ser aprovado pela Câmara dos DeputadosO plenário da Câmara dos Deputados deverá votar, nesta semana, o projeto do novo regime fiscal que vai substituir o teto de gastos para limitar as despesas públicas que estarão atreladas ao aumento da arrecadação.
![Ministro da Fazenda Fernando Haddad](/media/image_bank/2023/5/ministro-da-fazenda-fernando-haddad.jpg)
O relator, deputado Claúdio Cajado (PP-BA), alterou a proposta do governo ao incluir no teto os repasses para o bolsa família, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e o piso da enfermagem. Além disso, a obrigação de a equipe econômica fazer cortes no orçamento se houver aumento das despesas.
Ele também decidiu estabelecer punições administrativas caso o governo gaste demais, entre elas, a proibição de criar ou ampliar novos programas sociais ou de isenção tributária, além de fazer concursos e conceder reajustes ao funcionalismo.
O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), vai apresentar um requerimento de urgência para votação no plenário do senado, logo depois da aprovação do projeto pela Câmara do Deputados.
"Eu entendo que sim, já foi muito debatido. O Ministro (Fernando) Haddad já fez várias conversas com deputados, senadores, todos querem que ele seja aprovado porque sabe que isso dará mais estabilidade e credibilidade ao país. Eu espero que na Câmara se vote rapidamente e chegando no Senado, não tenho dúvida que nós faremos tudo para apressar a sua aprovação", afirmou o líder do governo no senado.
O senador Jorge Seif (PL-SC), disse que os partidos de oposição não vão aceitar uma votação rápida do novo regime fiscal. Ele defende que a prosposta seja discutida nas comissões, entre elas, a de Assuntos Econômicos e a de Constituição e Justiça.
"Eu sou oposição, mas nós não estamos aqui para sabotar o Brasil, mas a questão do arcabouço fiscal refere-se à vida de cada um de nós brasileiros. Então, nesse quesito eu não posso, não vou conceber, não vou votar, não podemos tramitar isso de forma acelerada o que seria um desrespeito, especialmente com as comissões que discutem, que analisam, que podem trazer contribuições e evetuais acessos por parte do Governo Federal", disse o senador de Santa Catarina.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), vai discutir com os líderes partidários o calendário de votação do novo regime fiscal, quando o projeto estiver na casa, e disse que caberá aos senadores decidirem se mantém ou alteram a prosposta da Câmara. O Governo por sua vez, vai defender o texto dos deputados para seguir diretamente à sanção presidencial.
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Senado
Comentários
Últimas Notícias
-
Geral Trechos da avenida Joaquim Ribeiro em Teresina recebem obras de esgotamento sanitário
-
Geral Mulher cai em golpe de falso procedimento médico em Teresina
-
Geral Mulher é assassinada com tiro no rosto na zona norte de Teresina
-
Política Prefeitura de Picos afasta professor que debochou do atentado contra Donald Trump
-
Geral TSE altera data das provas do Concurso Público Nacional Unificado da Justiça Eleitoral
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Geral Influenciadora trans engravida mulher durante gravação de conteúdo adulto e diz estar apavorada
-
Geral Será que o Governo vai cortar os benefícios de quem precisa?; por Grazi Mantovaneli
-
Segurança Pública Liderança do Bonde dos 40 em Teresina é preso pelo GAECO do Maranhão
-
Geral Yuri Lima admite traição a Iza: "Fui um idiota e acabei perdendo tudo"
-
Geral Regina Casé visita Parque Serra da Capivara e compartilha experiência emocionante