Rio registra primeira morte por sarampo desde o ano 2000

O bebê faleceu em 6 de janeiro mas a Secretaria de Estado de Saúde do Rio só revelou o caso hoje (14)

Um bebê de oito meses foi a primeira vítima do sarampo no Estado do Rio desde o ano 2000. A criança morreu em 6 de janeiro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, região que registra o maior número de casos. A morte foi revelada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta sexta, 14.

Foto: ReproduçãoSarampo
O sarampo é uma doença grave que pode levar à morte, mas pode ser evitada pela vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

Segunda a SES, o bebê se chamava David Gabriel dos Santos e deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu em 22 de dezembro do ano passado, com quadro de pneumonia. Ele faleceu em 6 de janeiro. Duas diferentes análises de exames laboratoriais confirmaram o sarampo.

O sarampo é uma doença grave que pode levar à morte, mas pode ser evitada pela vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

“Como venho alertando desde 2019, é imprescindível que as pessoas se vacinem e que os pais levem seus filhos aos postos de saúde, já que este é o grupo mais suscetível no momento. Iniciamos uma campanha em janeiro e, até o momento, em torno de 10% do público aguardado buscou a vacina. A previsão é que o Rio ultrapasse 10 mil casos de sarampo. E esse número só pode ser evitado por meio da vacinação”, afirmou o secretário de estado de Saúde, Edmar Santos, nesta manhã.

A secretaria também atualizou os números de casos registrados no Rio. Foram 20 em 2018 e 333 no ano passado. Somente este ano, 189 pessoas já contraíram a doença.

Antes dos registros mais recentes, há pelo menos uma década a doença era considerada erradicada no Rio. Em virtude do aumento dos casos, uma campanha de combate ao sarampo está sendo realizada no País.

Em, Teresina, O Dia D de mobilização da vacinação contra o sarampo acontece no dia 29 de fevereiro, visando o público-alvo de pessoas na faixa etária de cinco a 19 anos.

Fonte: O Estadão

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