Senado adia sabatina da Defensoria da União para Lula participar da escolha

Posto ficará vago a partir de janeiro; com recesso branco, nova sessão pode ocorrer só na próxima legislatura

A Defensoria Pública da União (DPU) foi a única instituição autônoma a ficar de fora do esforço concentrado do Senado nesta semana para as sabatinas de autoridades.

Foto: Filipe Calmon/ANESPSede da DPU em Brasília
Sede da DPU em Brasília

Interlocutores do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmam que o adiamento da sabatina não foi casual. Como o posto só fica vago em janeiro, a intenção é que o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possa participar da escolha.

Sem previsão de novo esforço para votações até o fim deste ano, o receio de integrantes da Defensoria é que o órgão fique sem comando a partir do dia 19 de janeiro, quando se encerra o mandato do defensor público-geral federal, Daniel Macedo. Com o recesso branco em janeiro, novas sabatinas podem acabar ocorrendo só na próxima legislatura, que começa em fevereiro.

Caso isso ocorra, pode afetar projetos e ações em curso, colocando a instituição em situação de indefinição. Bolsonaro indicou no último dia 11, a menos de dois meses do fim de seu mandato, Daniel Macedo para mais um mandato de dois anos como titular da Defensoria Pública da União.

O presidente escolheu o mais votado na lista tríplice da DPU. Macedo, atual defensor público-geral federal, teve 507 votos, o equivalente a 75% do total, a maior margem da história da categoria.

Fonte: JTNEWS com informações da Folha de S.Paulo

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