Secretário de Saúde do DF é preso em operação Falso Negativo, na manhã de hoje (25)
A operação, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal, que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção de COVID-19O secretário de saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (25). Ele foi alvo da da operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal, que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção de COVID-19.
![O secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo](/media/image_bank/2020/8/o-secretario-de-saude-do-distrito-federal-francisco-araujo.jpg)
Ele foi detido em apartamento onde mora, no Noroeste, em Brasília. Ao todo, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão, entre temporárias e preventivas.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas em outros oito estados: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Em São Paulo, agentes da Polícia Civil cumprem 8 mandados de busca e apreensão. Um deles foi cumprido em um edifício de luxo na Lapa, bairro da zona oeste da capital. Neste endereço, os policiais apreenderam testes de COVID-19, computadores e documentos.
Esta é a segunda fase da Operação Falso Negativo. A primeira fase foi deflagrada em 2 de julho. À ocasião, foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão em mais de 20 cidades pelo país.
As investigações são do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Procuradoria Geral de Justiça do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios).
De acordo com o MPDFT, o objetivo da operação é desconstruir uma suposta organização criminosa instalada dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal para fraudar a escolha de fornecedores e superfaturar a compra dos testes. Os investigadores afirmam que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 18 milhões.
Em 23 de junho, o governo do Distrito Federal publicou pregão eletrônico para compra de 1 milhão de testes rápidos ao custo máximo de R$ 134,3 milhões.
Fonte: Poder360
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