Saiba quem são os presos pela PF em Teresina acusados de tráfico internacional de drogas

A operação foi deflagrada na Polícia Federal no dia 16 de abril deste ano no Piauí, São Paulo e Pará.

Confira os nomes dos sete alvos da Operação Pseudos II, deflagrada pela Polícia Federal, no dia 16 de abril deste ano, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Teresina-PI, São Paulo e, também, no município de Tailândia, no estado do Pará.

Foto: Agência BrasilPolícia Federal
Polícia Federal

Os alvos de Teresina foram: Francisco Wanderson Leite da Silva, Eduardo Onasys Rodrigues Santos, Igo Barbosa da Silva e Danielle Vitória Gomes de Castro.

Já os outros foram: Antônio Elânio Pompeu de Castro e Ubetânio Rodrigues de Oliveira de São Paulo e Romulo Kaio de Souza Vieira, de Tailândia, no Pará.

Investigação

Conforme as investigações, após a 1ª fase da Operação Pseudos, deflagrada em 28 de maio de 2024, que resultou na prisão de Fernando José da Silva, foi realizada a análise do conteúdo de dados apreendidos quando foi observado complexo esquema operado pelo grupo para viabilizar a comercialização de entorpecentes e a lavagem de dinheiro.

Ainda segundo a PF, a primeira operação revelou um esquema estruturado de aquisição de pasta base de cocaína no exterior, que era trazida por rotas que passavam pela região Norte e seguia para o Nordeste do país, onde era redistribuída por intermediários.

Ao requerer a decretação da prisão dos novos alvos, a Polícia Federal destacou a necessidade de reprimir ação de grupo criminoso que se mantém em atuação nos estados do Piauí, Ceará, São Paulo, dentre outras localidades, desarticular esquema organizado de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.

Confira abaixo os indícios que levaram ao pedido de prisão para cada um dos investigados:

Francisco Wanderson Leite da Silva: preso em flagrante 02/06/2022, em Demerval Lobão/PI, com 46 quilos de pasta base de cocaína ocultados no interior de ônibus da sua empresa de turismo, oportunidade na qual recebeu diversas ligações do terminal telefônico utilizado por Fernando; comunicação do COAF contendo movimentações atípicas incompatíveis com sua renda e patrimônio; diversos diálogos com Fernando apontando negociações para o tráfico de drogas e subsequente lavagem de capitais; vasta quantia em dinheiro transacionada por determinação de Fernando; relação estreita e direta com os também investigados Antonio Elanio Pompeu de Castro e Eduardo Onasys voltada ao tráfico de drogas.

Eduardo Onasys Rodrigues Santos: responsável por emprestar o cartão de crédito de titularidade da sua esposa Fernanda da Silva para custear as despesas mensais de Fernando; responsável por dissimular os gastos do investigado Fernando, atuando como interposta pessoa; diversas viagens realizadas na companhia de Francisco Wanderson; RIF apontando transações bancárias com pessoas jurídicas, mediante determinação de Fernando.

Antonio Elânio Pompeu de Castro (Negão): operador financeiro de Fernando José em São Paulo; inúmeras transações bancárias ordenadas por Fernando; proprietário de empresas com características de fictícia (estrutura física aparente incompatível, sem veículos ou funcionários vinculados); intenso fluxo financeiro com os investigados: Francisco Wanderson, Josiel Meneses, Francisco Diego Teixeira, Hundson Galdino, além de Gabriela Rodrigues (Esposa de Fernando). Foram juntados com a representação diversos prints de diálogos entre o investigado e Fernando que, inclusive, trouxeram indícios de novas práticas delitivas voltadas para furtos mediante fraude por meio de cartão de crédito e contas de titularidade de terceiros.

Igo Barbosa da Silva: a partir de objetos em seu nome encontrados quando da busca e apreensão em um dos endereços ligados a Fernando, a investigação indicou que Igo Barbosa da Silva é companheiro de Fernando José na comercialização de entorpecentes na região, tendo realizado inclusive negócios voltados a venda de veículos com outros integrantes do grupo criminoso.

Danielle Vitória Gomes de Castro: interlocutora de Fernando para coletar o dinheiro que ele obtinha com a venda de drogas e realizar depósitos do dinheiro físico em diversas contas por ele indicadas para que posteriormente fosse possível a movimentação do dinheiro.

Romulo Kaio de Souza Vieira: as investigações indicam que foi responsável pelo transporte de carga (provavelmente de drogas ilícitas) que foram adquiridas por Fernando e entrega do material pessoalmente para o investigado Igo Barbosa. Em conversas via aplicativo de mensagens com Fernando recebia orientações quanto à entrega e, inclusive, as rotas que deveriam ser feitas.

 Ubetânio Rodrigues de Oliveira: cunhado de Fernando. Os indícios verificados apontam que é parceiro de Fernando no tocante às atividades voltadas ao tráfico de drogas e a lavagem de capitais decorrente desta prática, o que incluiu aquisição de imóveis, dentre outros investimentos.

Operação Pseudos II

A Polícia Federal deflagrou, no dia 16 de abril, a segunda fase da Operação Pseudos, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Teresina-PI, São Paulo e, também, no município de Tailândia, no estado do Pará. Com indícios robustos da atuação do grupo, os investigados podem responder pelos crimes de associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, além de outros delitos que forem identificados ao longo das apurações.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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